Estou novamente na realidade, onde sonhar é perigoso e
arrisca nossa personalidade.
Quero gritar mais não posso, quero viver mas seria contra as
regras.
Minhas lagrimas não derramadas queimam, como vidro
estilhaçado, que fere até minha alma.
As correntes de varias cores me ferem a cada pulso, a
solidão que carrego em meu coração eu seguro.
Quando tenta escapar por brechas, morre asfixiada, quando
esta prestes a voar cortam suas asas.
A prisão que talvez um dia estarei livre, o talvez que procuro
realizar.
Porque não consigo chorar? porque não posso respirar?
Porque não posso vuar?
Sera que nunca vou ter escolha?
A vida que passa e não posso estar lá, as feridas que não
vão cicatrizar.
Noemí Rocha.
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